Todo mundo já viu vidas de filmes ou livros, nas quais todas as coisas acontecem como num mar de rosas e o céu sempre é azul...
Novidades, isso não existe, o casamento consiste em querer fazer dar certo e ter compromisso para não deixar que pequenas coisas do cotidiano tomem proporções além da nossa capacidade de lidar com elas.
Todas as pessoas no mundo são diferentes umas das outras e é isso que nos torna interessantes , se fóssemos todos iguais não haveria troca e ninguém ganharia nada com a experiência do casamento ou até mesmo de uma amizade...
Eu e Xandi, quando nos casamos, depois de 7 anos entre namoro e noivado, não tivemos muitas surpresas, nem boas e nem ruins, o que já é muito bom, nos conhecíamos e sabíamos as coisas que poderiam incomodar um ao outro...
É claro que aquela tradicional implicância com a pasta dental apertada no meio rolou, mas ainada bem que já existiam bisnagas de plástico então a paz reinou novamente.
Eu sou da paz, não gosto de brigas ou confusões, nem o Xandi, por um lado a vida fica muito mais civilizada, mas por outro você não sabe se realmente está tudo bem ou se é só porque não vale a pena perder o controle.
Prefiro a primeira opção, já que eu acho que por mais civilizadas que as pessoas possam ser, chega um ponto que a baiana roda e o barraco vem abaixo...
Nossas maiores diferenças, acho que se tornaram mais visíveis depois que tivemos nossas duas filhas, que eu amo de paixão, mas que dá outro capítulo inteirinho...
Temos algumas divergências quanto a forma de criá-las, cada um de nós acha mais importante coisas diferentes para elas, mas no final isso se torna positivo, pois cada um de nós quer o melhor pra elas, mas de forma diferente, então acho que elas saem no lucro...
Nós não temos o hábito de brigar ou bater boca por qualquer coisa...
Nós procuramos conservar certas coisas que muitos casais deixam morrer com o tempo, o "eu te amo", o beijinho quando sai e quando chega, um carinho nas costas ou no rosto, abraços apertados, e várias coisinhas que no final fazem grande diferença.
Meu marido é meu amigo e meu companheiro, eu o admiro, e brincamos muito com coisas do cotidiano...
Curtimos muito nossas filhas e nossa vida...
Consigo me imaginar velhinha com ele, acho que isso é bom, não é?
Por hoje é só...
Beijos
Carla Gontijo
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